domingo, 28 de novembro de 2010

Carta para não ser lida


Faz um dia que deu-se inicio ao inverno, mas o meu acontecera há mais tempo. Exatamente no dia 15 de maio, o dia que você desistiu. Me pergunto se foi tão fácil desistir do nosso amor, desistir de nós, como você demonstrou ser. O frio do inverno me lembra a falta que o calor do seu corpo me faz. O chocolate quente me lembra quão bons eram seus beijos. A falta do sol me lembra a falta do seu sorriso, aquele responsável por iluminar minha existência. Seus olhos jamais correrão por estas linhas, mas escrever para você mata um pouco dessa saudade louca que você me faz. Estar sentada imaginando como seria nossa vida juntos não é a melhor terapia, mas é a que eu gosto de ter. Que seja masoquismo sempre desconfiei que eu sinto prazer na dor. E talvez seja por isso que a dor que você me causou ainda me proporciona tanto prazer. Eu olho ao meu redor e o vejo beijando minha face, vindo por traz de mim e me abraçando, eu imagino nossas brigas aquelas bestas e as mais sérias com direito a seção de reconciliação. Mas é inverno e desde que você partiu minha vida tornou-se uma imensa pedra de gelo. É inverno lá fora, é inverno aqui dentro de mim. Estou esperando a primavera espero que ela traga novas esperanças, novas expectativas. Torço para que quando o inverno se findar nosso amor vá junto e que venham novas estações novos amores, sorrisos, brigas, nova vida enfim. Adeus meu amor e que este, ao contrário do nosso amor, seja eterno.

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